Chega mais

Hoje a Globo, que melhorou o sinal, mas não a sua programação, exibirá Closer. Um filme excepcional e que está no meu Top Top de todos os tempos.

É quase uma versão gringa de O Quatrilho, mas com mais substância e muito mais paixão, em todos os sentidos da palavra. O personagem que mais gosto é o interpretado por Clive Owen, que lembra um pouco Hugh Grant na composição de seus personagens, já que também parece ter encontrado uma persona cinematográfica para si. O que não deixa de ser interessante, principalmente pela maneira rude e segura como ele passa pelas telas, algo que estava em falta desde...., desde...., bom, desde que Charles Bronson se empacotou.

Natalie Portman continua linda e é o outro destaque do filme. Isso fica evidente na cena da boate de striptease, uma das mais bonitas e sinceras dos últimos tempos.
Mas o melhor momento, na minha opinião, é aquele em que Larry, personagem de Owen, enfrenta Julia Roberts e questiona sobre a traição de sua parceria, nos mínimos detalhes: “Onde vocês transaram? Aqui no sofá? Foi onde fodemos pela primeira vez.”, "Ele transa melhor do que eu?" e assim vai. Um retrato cru sobre fim de relacionamentos e como ambas as partes gostam de se ferir.

Tá em inglês e sem legendas

E o troféu trilha sonora vai para Damien Rice, com sua Blower´s Daughter, música que, como diria um crítico, é praticamente um personagem do filme.

E, como todos devem saber, essa bela música já teve uma pavorosa versão da Simone (que está alta nessa época, devido aquele disco de músicas natalinas) e outra extremamente medonha de Ana Carolina e Seu Jorge, o mendigo que deu certo na vida. Só vou colocar o link dessa desgracêra.

Para quem quiser uma opinião séria sobre o filme, clique aqui.