quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Libera aí

Ainda lembro de como os Mamonas Assassinas conseguiram alcançar o sucesso com suas letras irreverentes. Porém, isso não era novidade. Nos saudosos anos 80, muitas bandas mandavam seu som em tom de brincadeira e sem compromisso, mas com qualidade.

Praticamente Beatles

Libera o Badaró, banda paulista que "nasceu de cesariana" em 1997, segue essa linha de porra louquice do rock´n roll, com influências de diversos ritmos. Tantos que parece até world music, mas com grande conhecimento musical aplicado. É como se o Monty Phyton resolvesse trilhar carreira musical.

Para ter uma idéia do negócio, os caras pegaram a letra traduzida de Sunday Bloody Sunday, do U2, e sapecaram o ritmo de Uma Tarde de Itapoã. Sensacional, ouça aqui e seja feliz.

Na introdução de Seu João (no bom sentido musical) um violãozinho maroto nos remete aos Trapalhões. Porém, logo somos bombardeados pelo riff poderoso de Tears in Heaven, de Eric Clapton. Não perde tempo e clica aqui pra escutar essa pérola.

Ainda temos Jesus Negão (essa aí abaixo), música de trabalho da patota. Uma espécie de rap estatístico politicamente e religiosamente incorreto, mas muito legal.



Enfim, essa é uma banda divertida, com letras que beiram ao nonsense, ou seja: um som ducaralho.

3 comentários:

Anônimo disse...

"...mas com qualidade." significa que Mamonas Assassinas não têm qualidade?!

Sass disse...

Estava me referindo às bandas dos anos 80 que, mesmo sendo irreverentes e descompromissadas, conseguiam fazer um som com qualidade.
Claro que Mamonas tem qualidade, tanto é que comparo-os ao Libera o Badaró.

Anônimo disse...

ah tá! intão tá intão!